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Sobre pontos e suturas

As telas usadas durante a cirurgia de hérnia são projetadas para serem seguras e compatíveis com o corpo humano. Elas são feitas de materiais como polipropileno ou outros polímeros que o corpo tende a tolerar bem. No entanto, como acontece com qualquer procedimento médico, existem alguns riscos potenciais associados ao uso dessas telas.

Alguns possíveis problemas incluem:

  1. Reações alérgicas ou rejeição: Embora raras, algumas pessoas podem ter reações alérgicas ao material da tela ou podem apresentar rejeição ao implante.

  2. Infecção: Em casos raros, a tela pode aumentar o risco de infecção no local da cirurgia.

  3. Dor crônica: Alguns pacientes podem experimentar dor crônica ou desconforto após a cirurgia devido à presença da tela.

  4. Encarceramento ou aderências: Em casos raros, partes do tecido ou órgãos podem ficar presos na tela, causando complicações.

É essencial discutir todos esses possíveis riscos com o cirurgião antes da operação. Normalmente, os benefícios da cirurgia de hérnia com a colocação da tela superam os riscos potenciais, mas é importante estar ciente deles antes do procedimento. Como geralmente os resultados a longo prazo tendem a ser superiores com a colocação de tela, então os médicos continuarão a indicar sua colocação.

A pedra na vesícula, conhecida como colelitíase, é uma doença na qual pequenos depósitos endurecidos se formam na vesícula biliar. Essas pedras podem variar em tamanho, desde pequenas partículas até pedras maiores, e podem ser compostas de diferentes substâncias, como colesterol, bilirrubina ou sais de cálcio.


Causas:


Desequilíbrio na Composição Biliar: Quando há um desequilíbrio na quantidade de colesterol, bilirrubina ou sais na bile, pode ocorrer a formação de pedras.


Fatores de Risco:


Histórico familiar, dieta rica em gorduras e carboidratos, obesidade, perda de peso rápida e certas condições médicas, como diabetes ou doenças do trato gastrointestinal, podem aumentar o risco de desenvolver pedras na vesícula.


Sintomas:


Muitas pessoas com pedra na vesícula são assintomáticas e descobrem a condição incidentalmente durante exames de imagem.

Quando os sintomas estão presentes, podem incluir dor intensa na região superior direita do abdômen (conhecida como cólica biliar), que pode se irradiar para as costas ou ombro, náuseas, vômitos e desconforto abdominal após refeições gordurosas.


Diagnóstico:


Ultrassonografia Abdominal: É o método mais comum para identificar pedras na vesícula, pois permite a visualização direta da condição.

Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM): Podem ser utilizadas para avaliar a extensão dos cálculos biliares e possíveis complicações.


Tratamento:


Cirurgia: A remoção cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia) é frequentemente recomendada nos casos de sintomas persistentes, complicações ou infecção.

Medicamentos: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para dissolver cálculos biliares menores compostos principalmente de colesterol. No entanto, isso geralmente é um processo lento e nem sempre eficaz.

O tratamento cirúrgico da colelitíase, conhecida como pedra na vesícula biliar, é comumente realizado quando os sintomas são persistentes, quando há complicações ou quando há recorrência frequente dos cálculos biliares. A remoção da vesícula biliar (colecistectomia) é a abordagem cirúrgica mais comum para tratar essa condição.


Tipos de Colecistectomia


Colecistectomia Laparoscópica: É a técnica mais utilizada. Envolve pequenas incisões na região abdominal, através das quais um laparoscópio e outros instrumentos cirúrgicos são inseridos. A vesícula biliar é removida e o procedimento resulta em menor tempo de recuperação e menos dor pós-operatória.


Colecistectomia Aberta: Em casos mais complexos, quando a cirurgia laparoscópica não é viável, uma incisão maior é feita na parte superior do abdômen para remover a vesícula biliar.


Preparação para a Cirurgia:


Exames Pré-Operatórios: Antes da cirurgia, são realizados exames para avaliar a saúde geral do paciente, incluindo exames de sangue, ultrassonografia e possivelmente exames de imagem adicionais.

Restrições Alimentares: Geralmente, o paciente é instruído a não comer ou beber nada a partir de algumas horas antes do procedimento cirúrgico.


Recuperação Pós-Cirúrgica:


Período Hospitalar: A maioria dos pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica pode ter alta no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia. Em casos de colecistectomia aberta, o tempo de internação pode ser mais longo.

Repouso e Cuidados: É recomendado repouso relativo nas primeiras semanas após a cirurgia. Atividades físicas intensas devem ser evitadas temporariamente.

Dieta Pós-Operatória: Inicialmente, pode ser recomendada uma dieta leve e de fácil digestão para permitir a recuperação. Com o tempo, o paciente geralmente pode voltar à dieta normal.

Acompanhamento Médico: Consultas de acompanhamento são agendadas para verificar a recuperação, remover pontos (se aplicável) e discutir quaisquer preocupações ou complicações pós-operatórias.


Possíveis Complicações:

Embora a colecistectomia seja considerada segura, algumas complicações podem ocorrer, incluindo infecção, sangramento, lesões nos órgãos circundantes, problemas na cicatrização e, mais raramente, síndrome pós-colecistectomia.



Se não tratada, a pedra na vesícula pode levar a complicações graves, como inflamação da vesícula (colecistite), pancreatite, bloqueio do ducto biliar e infecções.


Prevenção:


Manter uma dieta saudável, rica em fibras, frutas e vegetais, e evitar dietas muito ricas em gorduras pode reduzir o risco de desenvolver pedras na vesícula.

É importante consultar um médico se você apresentar sintomas de pedra na vesícula para receber um diagnóstico adequado e discutir as opções de tratamento mais adequadas para o seu caso específico.


O melanoma maligno é um tipo agressivo de câncer de pele que se origina nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Este tipo de câncer pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, mesmo em áreas que não são expostas ao sol.

Diagnóstico do Melanoma Maligno

O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz. Os médicos utilizam uma série de métodos para diagnosticar o melanoma:

  1. Exame Físico: O médico examina a pele, observando quaisquer sinais de alterações em manchas, pintas ou lesões existentes.

  2. Dermatoscopia: O médico pode utilizar um dispositivo chamado dermatoscópio para examinar a pele em detalhes, observando características específicas que podem indicar melanoma.

  3. Biópsia: Se uma lesão parecer suspeita, o médico realizará uma biópsia, removendo uma amostra do tecido para análise laboratorial. A biópsia permite determinar se as células são cancerosas e identificar o tipo de melanoma.

  4. Imagem por Ressonância Magnética (RM) ou Tomografia Computadorizada (TC): Esses exames podem ser solicitados para avaliar se o câncer se espalhou para outras áreas do corpo.

Estadiamento do Melanoma

Após o diagnóstico, é feita uma avaliação para determinar o estágio do melanoma, que é essencial para planejar o tratamento. O sistema mais comum de estadiamento é o sistema TNM, que leva em consideração o tamanho do tumor, se o câncer se espalhou para os gânglios linfáticos e se houve metástase para outras partes do corpo.

Tratamento do Melanoma Maligno

O tratamento do melanoma depende do estágio da doença, da localização do tumor, da saúde geral do paciente e de outros fatores. As opções de tratamento podem incluir:

  1. Cirurgia: O tratamento inicial para melanomas localizados geralmente envolve a remoção cirúrgica do tumor e uma margem de tecido saudável ao redor para garantir a remoção completa do câncer.

  2. Imunoterapia: Esta é uma abordagem terapêutica que estimula o sistema imunológico do corpo a combater o câncer.

  3. Terapia Alvo: Alguns tipos de melanoma têm alterações genéticas específicas que podem ser direcionadas por medicamentos que visam essas mutações.

  4. Quimioterapia e Radioterapia: Em casos avançados ou em estágios mais agressivos, a quimioterapia ou a radioterapia podem ser utilizadas para controlar o crescimento do câncer e aliviar sintomas.

Recuperação e Acompanhamento

Após o tratamento, o acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a recorrência do câncer e a saúde geral do paciente. Isso geralmente inclui exames físicos, exames de imagem e testes laboratoriais periódicos.

Conclusão

O diagnóstico e tratamento do melanoma maligno envolvem uma abordagem multidisciplinar, incluindo dermatologistas, oncologistas e cirurgiões, para proporcionar o melhor cuidado possível. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar as chances de cura e reduzir as complicações associadas ao melanoma. A conscientização sobre mudanças na pele e a realização de exames regulares são importantes para a detecção precoce dessa forma de câncer de pele.


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